domingo, 22 de janeiro de 2017

A COMUNHÃO DO ESPÍRITO SANTO!!!



               A COMUNHÃO DO ESPÍRITO SANTO!!!

   "Fiel é Deus, o qual os chamou à comunhão com Seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor." (1 Coríntios 1:9)

Leitura 1 João 1:1-7

"O que era desde o princípio, o que temos ouvido, o que temos visto com os nossos próprios olhos, o que contemplamos, e as nossas mãos apalparam, com respeito ao Verbo da vida
(e a vida se manifestou, e nós a temos visto, e dela damos testemunho, e vo-la anunciamos, a vida eterna, a qual estava com o Pai e nos foi manifestada),
o que temos visto e ouvido anunciamos também a vós outros, para que vós, igualmente, mantenhais comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo.
Estas coisas, pois, vos escrevemos, para que a nossa alegria seja completa.
Ora, a mensagem que, da parte dele, temos ouvido e vos anunciamos é esta: que Deus é luz, e nele não há treva nenhuma.
Se dissermos que mantemos comunhão com ele e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade.
Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, Seu Filho, nos purifica de todo pecado."

Deus nos criou para termos comunhão com Ele. Quer que gozemos o alegre compartilhar que o Pai e o Filho têm; que tenhamos os mesmos objetivos e atitudes. O Senhor nos quer como sua família, como amigos íntimos. Este é o Seu propósito desde a eternidade: Porque Deus nos escolheu nele antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis em sua presença. Em amor nos predestinou para sermos adotados como filhos, por meio de Jesus Cristo, conforme o bom propósito da sua vontade (Efésios 1:4s). E Jesus afirmou: "Vocês serão meus amigos, se fizerem o que eu lhes ordeno. Já não os chamo servos, porque o servo não sabe o que o seu senhor faz. Em vez disso, eu os tenho chamado amigos, porque tudo o que ouvi de meu Pai eu lhes tornei conhecido" (João 15:14s).
Quem opera essa comunhão, essa intimidade preciosa é o Espírito Santo. Jesus disse: "Mas o Conselheiro, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, lhes ensinará todas as coisas e lhes fará lembrar tudo o que eu lhes disse" (João 14:26). "Tudo o que pertence ao Pai é meu. Por isso eu disse que o Espírito receberá do que é meu e o tornará conhecido a vocês" (João 16:15). Por isso Paulo afirma: Está escrito: "Olho nenhum viu, ouvido nenhum ouviu, mente nenhuma imaginou o que Deus preparou para aqueles que o amam"; mas Deus o revelou a nós por meio do Espírito. O Espírito sonda todas as coisas, até mesmo as coisas mais profundas de Deus (1 Coríntios 2:9-10).
Todo mundo precisa de amigos, de alguém para compartilhar alegrias, interesses e lutas. No entanto, existe amigo mais apegado que um irmão (Provérbios 18:24)? Sim, este amigo é JESUS. O seu Espírito torna possível essa amizade. Com Ele, e com todos que também são amigos dele.


1 João foi escrita pelo próprio João, um dos 12 discípulos originais de Jesus. Ele provavelmente foi o 'discípulo a quem Jesus amava" (João 21:20) e, junto com Pedro e Tiago, teve um relacionamento especial com Jesus. Esta carta foi escrita entre 85 e 90 d.C., de Éfeso, antes do exílio de João na ilha de Patmos (ver Apocalipse 1:9). Jerusalém havia sido destruída em 70 d.C., e os cristãos foram espalhados por todo o Império Romano. Quando João escreveu esta carta, o cristianismo já existia há mais de uma geração. João enfrentou e sobreviveu à acirrada perseguição contra os cristãos. O principal problema que confrontava a Igreja neste momento era a decadência do comprometimento: muitos crentes estavam se conformando com os padrões do mundo falhando em viver de acordo com os padrões de Cristo, e assim comprometendo a sua fé. Os falsos ensinamentos eram muitos, e estavam acelerando a queda da Igreja, afastando-a da fé cristã. João escreveu esta carta para levar os crentes de volta ao caminho, mostrar a diferença entre a luz e as trevas (a verdade e o erro), e encorajar a Igreja a crescer no amor genuíno a Deus e de uns para com os outros. Também escreveu para assegurar aos crentes verdadeiros que eles possuíam a vida eterna, e para ajudá-los a saber que sua fé era genuína. Assim poderiam apreciar todos os benefícios de serem filhos de Deus. Veja o perfil de João em seu Evangelho.
João inicia sua primeira carta às igrejas de um modo semelhante à maneira como iniciou seu Evangelho, enfatizando que Cristo ("a Palavra da vida") é eterno. Que Deus entrou no mundo como ser humano; e que ele, João, era uma testemunha ocular da vida de Jesus,  que Jesus traz a luz e a vida aos homens.
Como uma testemunha ocular do ministério de jesus, João estava qualificado para ensinar a verdade a respeito de Cristo. Os leitores desta carta não viram nem ouviram Jesus pessoalmente, mas podiam ter a certeza de que aquilo que João escreveu era verdadeiro. Somos como a segunda e terceira gerações de cristãos. Embora não tenhamos visto pessoalmente, ouvido ou tocado Jesus, temos o registro do NT (Novo Testamento) escrito por suas testemunhas oculares e podemos estar certos de que falaram a verdade a respeito dEle. Veja João 20:29.
João escreve sobre a comunhão com os outros crentes. Existem três princípios por trás da verdadeira comunhão cristã, a saber: 1) Nossa comunhão está baseada no testemunho da Palavra de Deus. Sem esta força subjacente, a união é impossível. 2) É mútua, dependendo da união dos crentes. 3) É diariamente renovada através do Espírito Santo. A verdadeira comunhão combina a interação social e espiritual e se torna possível somente através de um relacionamento vivo com Cristo.
A luz representa o que é bom, puro, verdadeiro, santo e confiável. As trevas representam o que é pecaminoso e perverso. A declaração "Deus é luz" significa que Ele é perfeitamente Santo e verdadeiro, e que só Ele pode nos tirar da escuridão do pecado. A luz está também relacionada à verdade, pois deixa tudo visível, seja bom ou ruim. Nas trevas, o bem e o mal parecem semelhantes; na luz, podem ser claramente distinguidos. Da mesma maneira que não pode existir escuridão na presença da luz, o pecado não pode existir na presença do Deus santo. Se quisermos ter um relacionamento com Deus, devemos deixar de lado nosso modo de viver pecaminoso. Declarar que pertencemos ao Senhor e vivermos conforme a nossa própria vontade é hipocrisia. Cristo exporá e julgará tal falsidade.
Aqui João estava confrontando a primeira de três reivindicações dos falsos ensinadores: diziam que era possível estar unido a Deus e ainda assim andar em trevas. Os falsos ensinadores, que pensavam que o corpo físico era mau ou desprezível, ensinavam uma das duas abordagens seguintes acerca do comportamento: insistiam em negar completamente os desejos físicos, através de uma disciplina rígida, ou aprovavam o conceito de satisfazer toda luxúria física, porque o corpo seria destruído de qualquer maneira. Obviamente a segunda abordagem era a mais popular! Aqui, João está dizendo que ninguém pode reivindicar ser um cristão e continuar vivendo na maldade e na imoralidade. Não podemos amar a Deus e, ao mesmo tempo, viver em pecado.
Como o sangue de Jesus nos purifica de todo o pecado? Nos tempos do AT (Antigo Testamento), os crentes transferiam simbolicamente os seus pecados parta um animal, que era então sacrificado (ver uma descrição desta cerimônia em Levítico 4). O animal morria em seu lugar para pagar por seus pecados e permitir que continuassem a viver na presença de Deus. Deus gratuitamente lhes perdoava por causa de sua fé nEle e porque obedeciam às suas ordens relativas ao sacrifício. Tais sacrifícios antecipavam o dia em que Cristo removeria completamente o pecado. A verdadeira purificação do pecado veio com Jesus, o "Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (João 1:29). O pecado, por sua natureza, traz a morte - este é um fato tão certo quanto a lei da gravidade. Jesus não morreu por seus próprios pecados; Ele não tinha nenhum. Em vez disso, por uma transação que podemos nunca vir a entender completamente, Ele morreu pelos pecados do mundo. Quando entregamos e comprometemos nossa vida a Cristo, e deste modo nos identificamos com Ele, sua morte se torna a nossa. Ele pagou a pena por nossos pecados, e seu sangue nos purificou. Da mesma maneira que Cristo ressuscitou dos mortos, nós ressuscitamos para uma nova vida de comunhão com Ele (Romanos 6:4).

MARIA IVONEIDE SIQUEIRA NETO
ESTUDO DO LIVRO ORANDO EM FAMÍLIA
BÍBLIA DE ESTUDO

SALGUEIRO - PERNAMBUCO, 22 DE JANEIRO DE 2017.

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